quinta-feira, 21 de novembro, 2024
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Sim, estamos preparados para Indústria 4.0

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Entre gestores e profissionais da indústria brasileira, o termo “4.0” não é mais estranho. Mas, a aplicação efetiva dos avanços trazidos por essa tecnologia ainda é discutível. Segundo dados deste ano, vindos da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), menos de 2% das organizações estão inseridas de fato nesse conceito.

Por outro lado, especialistas mostram que as grandes companhias deverão despertar gradativamente para esta evolução. Em 10 anos, 15% das empresas já estarão com práticas de indústria 4.0 implantadas.

Um estudo da FIESP mostra que o grau de conhecimento das empresas industriais sobre a tecnologia 4.0 também está evoluindo. De 222 empresas entrevistadas pela entidade, 154 (68%) já ouviram falar no termo e, 90% deste público tem convicção que essas práticas podem sim aumentar a produtividade industrial. Para fechar, 90% dos gestores afirmaram que a novidade é uma oportunidade e não um risco.

Diante de todos os dados apresentados, o que para as empresas nacionais aderirem de fato ao modelo de Indústria 4.0?

A real pergunta é: como fazer essa mudança? De acordo com a FIESP, apenas 5% das empresas se sentem preparadas para a mudança. Entre os desafios para adotar tal inovação, está a incerteza estratégica. Em um mercado ainda early adopters, muitas empresas estão esperando ver os exemplos bem-sucedidos de outros players antes de fazer o seu projeto.

É nesse cenário que a SKA pode ser essencial. Ao entender a realidade do cliente, a empresa busca as melhores soluções para sanar as necessidades, automatizar os processos e integrar todos os setores. Isso já caracteriza a Indústria 4.0.

Sair na frente pode ser um diferencial para os mais competitivos. Um exemplo é a Volkswagen, que passou a simular digitalmente seus projetos de manufatura. Com cinco novas iniciativas nas fábricas do Brasil, a montadora já economizou mais de R$ 93 milhões em dois anos.

Esse é um exemplo de multinacional, mas que já funciona em empresas de pequeno e médio porte com o auxílio das ferramentas SOLIDWORKS, que são capazes de desenvolver tais simulações e ir além, trazendo o produto para um cenário real antes de sua fabricação, que é o trabalho da ferramenta Visualize.

Essas ferramentas são a prova de que as empresas e governo brasileiro estão acordando para a Indústria 4.0. No final do ano passado, o Governo Federal anunciou uma linha de crédito de R$ 10 bilhões voltada a projetos de Indústria 4.0, financiada pelo BNDES, FINEP e Banco da Amazônia. Outra iniciativa é o programa Rumo à Indústria 4.0, uma parceria entre ABDI e FIESP para educar e preparar empresas para a mudança.

A adoção de tecnologias de Indústria 4.0 podem trazem ganhos nas mais variadas áreas da indústria, desde a produção, controle de processos, rastreabilidade, controle de qualidade, planejamento, desenvolvimento de novos produtos, entre outras.

Para começar a aproveitar estes ganhos, o desafio é perceber as oportunidades para a transição, que pode ser feita de forma gradual, de acordo com as necessidades e recursos disponíveis.

Fonte: www.industria40.ind.br

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