A RoboIME, equipe do Instituto Militar de Engenharia do Rio de Janeiro, desenvolve robôs autônomos para participar de competições de robótica na categoria futebol de robôs small size league. Coordenada pelo professor Dr. Paulo Rosa e tendo o Capitão Renault como um de seus orientadores, a equipe conta com alunos de graduação e pós-graduação das áreas de eletrônica, mecânica e computação. Todo o projeto dos robôs é feito pelos membros da equipe, desde o design e fabricação da mecânica, até o desenvolvimento da eletrônica embarcada e do software de inteligência artificial responsável por controlar os robôs.
Para auxiliar nesta tarefa, desde o final de 2015, a equipe conta com o Altium como plataforma padrão de design da eletrônica embarcada. Segundo o capitão do time, o aluno Gustavo Karl Couto, os principais benefícios que o Altium oferece são o trabalho cooperativo com outros membros, junto de empresas parceiras e proximidade com o controle de estoque e o projeto mecânico.
“O maior diferencial do Altium são as ferramentas integradas como o Vault, que nos disponibilizou uma biblioteca online de componentes, que mudam totalmente a forma de pensar de um projeto eletrônico. Essas ferramentas pensadas para o trabalho cooperativo tornam possível que membros que trabalham no mesmo projeto aproveitem em tempo real o trabalho feito pelos outros. O processo de design deixa de ser em série para se tonar paralelizável”.
Além disso, o Altium permite o trabalho com empresas parceiras do Instituto, permitindo que o laboratório não esteja isolado, mas em contato com o mercado, dividindo estruturas de trabalho já amadurecidas que fazem parte do setor de desenvolvimento dessas empresas.
Gustavo ainda destaca a proximidade dos projetos mecânico e eletrônico. “O Altium integra os componentes com seus modelos em 3D, e permite a construção e mesmo importar do design mecânico o formato da placa de circuito, para que no final seja possível gerar o modelo preciso da placa já montada para que esta seja compatível com o projeto mecânico”.
Atualmente, a RoboIME se prepara para a CBR, que ocorre em outubro. Mas os planos da equipe vão muito além. “Um dos planos é uma nova arquitetura de robôs com motores brushless de precisão, e uso de FPGA no processamento embarcado. O outro projeto na pauta é o desenvolvimento de uma linha de prototipagem de baixo custo e baixo custo de manutenção com todos os equipamentos sendo construídos por membros do próprio laboratório. Mas, no topo da lista está chegar na competição no Japão e nos tornarmos uma equipe competitiva no âmbito internacional”, ressalta Gustavo.
A SKA estará na torcida e apoiando a equipe neste caminho.
