Por Kevin Ferreira,
Engenheiro de Aplicações na SKA
Em conversas e visitas à clientes da SKA, tenho percebido que a utilização de aplicações não dedicadas à projetos elétricos é muito comum. Aplicações de CAD 2D genéricos, aplicativos do office e até mesmo folhas de papel são práticas ainda comuns no desenvolvimento de projetos elétricos.
Mais de 20% do tempo de projeto é gasto com tarefas burocráticas, não agregando valor ao produto final.
Neste cenário, gastar tanto tempo e recursos com burocracia, faz com que essa hora/homem – que não é barata – fique destinada a tarefas não tão nobres.
Se você está utilizando um destes métodos para desenvolver projetos elétricos, provavelmente gasta muito tempo realizando algumas tarefas básicas de projeto, se preocupando muito em como vai projetar algo, ao invés de se preocupar mais (ou ter mais tempo para se preocupar) com questões relacionadas diretamente com os desafios de seu produto final.
Veja as questões abaixo e perceba “se” e “quanto” você está impactado nos desenvolvimentos dos seus projetos:
Com que frequência um montador vai até você para verificar problemas?
A utilização de aplicações não direcionadas para o ramo de projetos elétricos demanda uma iminente e maior exigência de tarefas manuais excessivas, fazendo com que a responsabilidade aumente, além do normal, em cima do projetista. Com isso a chance de ocorrência de erros nesse processo se torna inevitável, o excesso de tarefas burocráticas e morosas faz com que erros sejam cometidos pela iminência do processo manual ser realizado por nós, seres humanos.
Por esse motivo, contar com uma aplicação Ecad faz toda a diferença, realizar tarefas burocráticas de forma automática, através de regras pré-definidas denota não somente a busca pela minimização de erros no processo de desenvolvimento, como também, padronização dos processos e agilidade.
Com que frequência erros são cometidos em listas de materiais?
Mesmo com toda atenção que possamos dedicar às nossas tarefas do dia-a-dia, errar é humano e não devemos nos culpar por isso. É muito comum a prática também manual na hora da criação da famosa “Lista de materiais” ou BOM (Bill of Materials), como também é conhecida. E nessa situação diversos são os métodos, ctrl+c/ctrl+v em planilhas de Excel, escritas a mão, retiradas de projetos anteriores, algo que com certeza vai exigir um tempo gigantesco do tempo de projeto que poderia ser melhor utilizado em tarefas mais relevantes dentro da empresa. Contar com um Ecad dedicado para a realização de BOM’s é fundamental, gerar listas automáticas em tempo real, sem erros e prontas para o compartilhamento com diversos setores da empresa é o melhor caminho a ser seguido para quem busca a melhoria de processos de desenvolvimento de projetos elétricos.
Sem mencionar a facilidade de integração com sistemas de gestão ERP (Enterprise Resource Planning), que hoje em dia são amplamente utilizados por todo tipo de empresa pequena, média ou grande.
Quanto tempo você gasta numerando os fios e nomeando os componentes dos seus projetos?
O processo de numeração dos fios, nomeação dos tags dos equipamentos e componentes pode facilmente levar horas do seu dia na fase de projeto. Além de consumir muito tempo, esse processo, como já enfatizado anteriormente, fica muito vulnerável a erros humanos e pode ser um dos responsáveis pela existência de erros dentro do projeto.
Mais uma vez, uma aplicação Ecad deve proporcionar ao projetista ferramentas automáticas para a organização do projeto, realizar essas tarefas em tempo real e seguindo regras que o usuário pode criar para utilizar quando e onde necessário dentro do projeto realizado.
Quanto tempo você gasta procurando simbologias e dados legados?
Obviamente que executar um projeto “do zero” não é uma prática muito comum porém, existe uma perda muito grande quando se faz necessário procurar simbologias de componentes seja em projetos já realizados ou até mesmo em bibliotecas disponibilizadas na internet.
Contar com bibliotecas inteligentes dentro de aplicações Ecad é fundamental, te permite usufruir da sua base de dados como se fosse uma prateleira digital, escolhendo os equipamentos que serão utilizados no projeto, com todas suas características, sem a necessidade de edições de todas informações a todo momento.
Trabalhar com uma biblioteca de componentes é confortável e faz de você projetista tão efetivo quanto um pintor que já escolheu sua paleta de cores para o novo quadro que está sendo feito.
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